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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Lucas Sampaio de Bessa

terça-feira, 20 de abril de 2010

A vida se nos apresenta complexa e antagônica, em determinados momentos. E sempre é uma constante trazer em sua bagagem, a surpresa. É o de repente, sem aviso prévio, deixando as pessoas completamente perplexas! Ana, uma mulher simples nos seus conceitos do dia a dia , mas quando envolvida em assuntos mais dinâmicos e intelectuais, mostrava~se competente e extravasava sua grande cultura. Seus interesses se alinhavam entre seu bem constituído lar, seus afazeres domésticos e seus compromissos sociais, uma vez que já se aposentara de seus misteres de professora de 2º grau. Após a aposentadoria se dedicara a obras assistenciais, a dinamização de sua cultura, enfrentando novamente uma faculdade de letras, para dar vazão a um antigo sonho. Estudava muito e se comprazia com os livros que lia e os resumia com muita habilidade, o que lhe acarretava uma posição de destaque nas aulas de literatura. Possuía o dom da comunicação, talvez pelo fato de ter lecionado tantos anos, e sempre lhe era solicitada a exposição oral dos trabalhos em grupo. Apesar de ser uma mulher madura, estava sempre às voltas com os jovens que sempre solicitavam algumas explicações extras das aulas de gramática e ela sempre era solicita, procurando elucidar as dúvidas, com muita competência. Isso lhe valia certa liderança entre os alunos. E ela se sentia realizada, pois o que mais gostava era ajudar a quem precisava. Bem compreensiva, de temperamento alegre e brincalhão, sua personalidade se irradiava como reflexo de uma alma cheia de energia. Seus filhos, um rapaz de 26 anos e uma linda menina de 24 anos, eram a sua verdadeira riqueza, e os amava muito, oferecendo-lhes a proteção e carinho necessário, ou talvez até um pouco mais que isso. Casada há mais de 27 anos, com uma pessoa honesta, educada e muito inteligente, era realizada em sua união. Apesar de tantos anos de convívio, era uma relação estável, só entrando em conflitos quando os filhos se desajustavam das regras impostas pelo paí-o que é muito normal em qualquer família! Passavam os dias e estava já em vésperas de provas do final do 4º semestre, lá na faculdade, tendo que aliar seus compromissos sociais com as festas de fim de ano, estudos, a casa, a compra de presentes, e cuidados pessoais, que não tinha tempo nem para pensar, pelo menos um pouco, em si mesmo! Que vida atribulada era a sua! Quando estava terminando sua prova, e lógico passando algumas “colas” para os colegas, recebeu um bilhete, e não sabendo o que fazer o guardou na bolsa, entregou a prova e saiu apressada para o estacionamento, pois ainda tinha um compromisso de um jantar beneficente. Quase na hora de deitar, já tonta de tanto sono, pois chegara tarde da festa, ainda insiste em abrir seu e-mail no laptop, e ao abrir e ler algumas mensagens, fica curiosa porque havia uma mensagem vinda de um amigo talvez, que nunca a havia contatado antes... Aquele nome, achava que era daquele rapaz moreno, alto que se sentava logo atrás dela na sala de aula. Era ele mesmo, já conversara e discutira problemas do curso com ele. Estranhou. Pois não se lembrava de lhe ter dado seu endereço eletrônico. Abriu o e-mail e viu em letras garrafais a frase: Você já leu o bilhete! Daí é que se lembrou que tinha guardado um bilhete na bolsa vermelha! Foi correndo até a sala, a abriu rapidamente e até um tanto quanto ansiosa, acendeu a luz do abajur, sentou-se no sofá e leu avidamente! “Sei que estou sendo um tanto quanto indiscreto, mas quero lhe dizer que gosto muito de você, mas não tive oportunidade ainda de lhe falar pessoalmente, pois vive rodeada de pessoas, sempre atarefada! Você no momento presente é a pessoa que povoa meus sonhos, e sou seu admirador há muito tempo. Estamos chegando no penúltimo semestre, e não há mais tempo para esperar. Não se surpreenda, pois quero lhe falar pessoalmente sobre isso e espero que você me dê um mínimo de atenção”! Ela permaneceu no sofá, em profunda letargia, como se não conseguisse se levantar, e seus pensamentos se aceleraram de tal modo que quase a sufocaram. Nem entendia o que estava acontecendo. Aos poucos conseguiu se recompor e meio cambaleante foi se deitar, mas assim mesmo o sono custou a vir, até que o cansaço do dia exaustivo lhe trouxe um pouco de paz! Após o choque da noite anterior e tendo assimilado o que dizia o bilhete, conseguiu ir á aula, e lá chegando, o encontrou no corredor esperando por ela. Tinha que conversar com ele expondo seus pontos de vista, dizendo que ele estava equivocado, que era apenas uma admiração momentânea, e que em breve ele encontraria alguém, mais jovem, que o faria muito feliz. Mas qual não foi sua surpresa ele se antecipou lhe tomou as mãos beijou-as e lhe disse para saírem rapidamente. Seu discurso preparado se desvaneceu, e foi com ele a um barzinho tranqüilo, atrás da faculdade. E assim conversaram longo tempo, e todos os dias nos intervalos das aulas conseguiam se comunicar e durante o dia trocavam constantes e-mails. Ela já estava se acostumando com aquele “amigo” que lhe compreendia profundamente, e a deixava mais feliz, mais jovial, mais leve, pois sempre lhe falava de uma maneira simples, até introduzindo as gírias do dia a dia para que ela assimilasse um vocabulário mais jovem, atualizado! Realmente ele a estava conquistando, e seu carinho conseguia lhe dar momentos prazerosos, aos quais pensava não ter mais direito!... Mas em compensação, nas horas de recolhimento seu coração se atormentava entre a estabilidade e o enlevo, entre a maturidade do companheiro de tantos anos e a doçura, carinho e compreensão do outro. Como uma vida já alicerçada, se transformara num redemoinho de fortes emoções, a ponto de nada mais parecer lógico e certo! Não se sentia preparada para aquelas sensações extremas de renovação de vida! Tudo lhe fora dado como um grande presente: muita felicidade, talvez até em excesso, pois tinha de um lado o lar perfeito e de outro um amor de puro êxtase! Mas dividida entre dois amores só conseguia estar em consonância com sua alma, na cálida hora do crepúsculo, em que se encontrava com seu Eu, e assim saberia com maior clareza, qual seria a mais acertada das escolhas... Para sua plena felicidade!

                                                                      
A vida se nos apresenta complexa e antagônica, em determinados momentos. E sempre é uma constante trazer em sua bagagem, a surpresa. É o de repente, sem aviso prévio, deixando as pessoas completamente perplexas!
Ana, uma mulher simples nos seus conceitos do dia  a dia , mas quando envolvida em assuntos mais dinâmicos e intelectuais, mostrava~se competente e extravasava sua grande cultura.
Seus interesses se alinhavam entre seu bem constituído lar, seus afazeres domésticos e seus compromissos sociais, uma vez que já se aposentara de seus misteres de professora de 2º grau. Após a aposentadoria se dedicara a obras assistenciais, a dinamização de sua cultura, enfrentando novamente uma faculdade de letras, para dar vazão a um antigo sonho.
Estudava muito e se comprazia com os livros que lia e os resumia com muita habilidade, o que lhe acarretava uma posição de destaque nas aulas de literatura. Possuía o dom da comunicação, talvez pelo fato de ter lecionado tantos anos, e sempre lhe era solicitada a exposição oral dos trabalhos em grupo.
Apesar de ser uma mulher madura, estava sempre às voltas com os jovens que sempre solicitavam algumas explicações extras das aulas de gramática e ela sempre era solicita, procurando elucidar as dúvidas, com muita competência. Isso lhe valia certa liderança entre os alunos. E ela se sentia realizada, pois o que mais gostava era ajudar a quem precisava. Bem compreensiva, de temperamento alegre e brincalhão, sua personalidade se irradiava como reflexo de uma alma cheia de energia.
Seus filhos, um rapaz de 26 anos e uma linda menina de 24 anos, eram  a sua verdadeira riqueza, e os amava muito, oferecendo-lhes a proteção e carinho necessário, ou talvez  até um pouco mais que isso.
Casada há mais de 27 anos, com uma pessoa honesta, educada e muito inteligente, era realizada em sua união. Apesar de tantos anos de convívio, era uma relação estável, só entrando em conflitos quando os filhos se desajustavam das regras impostas pelo paí-o que é muito normal em qualquer família!
Passavam os dias e estava já em vésperas de provas do final do 4º semestre, lá na faculdade, tendo que aliar seus compromissos sociais com as festas de fim de ano, estudos, a casa, a compra de presentes, e cuidados pessoais, que não tinha tempo nem para pensar, pelo menos um pouco, em si mesmo!  Que vida atribulada era a sua!
Quando estava terminando sua prova, e lógico passando algumas “colas” para os colegas, recebeu um bilhete, e não sabendo o que fazer  o guardou na bolsa, entregou a prova e saiu apressada para o estacionamento, pois ainda tinha um compromisso de um jantar beneficente.
Quase na hora de deitar, já tonta de tanto sono, pois chegara tarde da festa, ainda insiste em abrir seu e-mail no laptop, e ao abrir e ler algumas mensagens,  fica curiosa porque havia uma mensagem vinda de um amigo talvez, que nunca a havia contatado antes... Aquele nome,  achava que era daquele rapaz moreno, alto que se sentava logo atrás dela na sala de aula. Era ele mesmo, já conversara e discutira problemas do curso com ele. Estranhou. Pois não se lembrava de lhe ter dado seu endereço eletrônico.
Abriu o e-mail e viu em letras garrafais a frase:
Você já leu o bilhete!
           Daí é que se lembrou que tinha guardado um bilhete na bolsa vermelha! Foi correndo até a sala, a abriu  rapidamente e até um tanto quanto ansiosa, acendeu a luz do abajur, sentou-se no sofá e leu avidamente!
          “Sei que estou sendo um tanto quanto indiscreto, mas quero lhe dizer que gosto muito de você, mas não tive oportunidade ainda de lhe falar pessoalmente, pois vive rodeada de pessoas, sempre atarefada! Você no momento presente é a pessoa que povoa meus sonhos, e sou seu admirador há muito tempo. Estamos chegando no penúltimo semestre, e não há mais tempo para esperar. Não se surpreenda, pois quero lhe falar pessoalmente sobre isso e espero que você me dê um mínimo de atenção”!
           Ela permaneceu no sofá, em profunda  letargia, como se não conseguisse se levantar, e seus pensamentos se aceleraram de tal modo que quase a sufocaram. Nem entendia o que estava acontecendo. Aos poucos conseguiu se recompor  e meio cambaleante foi se deitar, mas assim mesmo o sono custou a vir, até que o cansaço do dia exaustivo lhe trouxe um pouco de paz!
            Após o choque da noite anterior e tendo assimilado o que dizia o bilhete, conseguiu ir á aula, e lá chegando, o encontrou no corredor esperando por ela.
            Tinha que conversar com ele expondo seus pontos de vista, dizendo que ele estava equivocado, que era apenas uma admiração momentânea, e que em breve ele encontraria alguém, mais jovem, que o faria muito feliz. Mas qual não foi sua surpresa ele se antecipou lhe tomou as mãos beijou-as e lhe disse para saírem rapidamente. Seu discurso preparado se desvaneceu, e foi com ele a um barzinho tranqüilo, atrás da faculdade.
            E assim conversaram longo tempo,  e todos os dias nos intervalos das aulas conseguiam se comunicar e durante o dia trocavam constantes e-mails.  Ela já estava se acostumando com aquele “amigo” que lhe compreendia profundamente, e a deixava mais feliz, mais jovial, mais leve, pois sempre lhe falava de uma maneira  simples, até introduzindo as gírias do dia a dia para que ela assimilasse um vocabulário mais jovem, atualizado!
             Realmente ele a  estava conquistando, e seu carinho conseguia lhe dar momentos prazerosos, aos quais pensava não ter mais direito!...
             Mas em compensação, nas horas de recolhimento seu coração se atormentava entre a estabilidade e o enlevo, entre a maturidade do companheiro de tantos anos e a doçura, carinho e compreensão do outro.
 Como uma vida   já alicerçada, se transformara num redemoinho de fortes emoções, a ponto de nada mais parecer lógico e certo!
             Não se sentia preparada para aquelas sensações extremas de renovação de vida!
             Tudo lhe fora   dado como um grande presente: muita felicidade, talvez até em excesso, pois tinha de um lado o lar perfeito e de outro um amor de puro êxtase!
             Mas dividida entre dois amores só conseguia estar em consonância com sua alma, na cálida hora do crepúsculo, em que se encontrava com seu Eu, e assim saberia com maior clareza, qual seria a mais acertada das escolhas...
             Para sua plena felicidade!

                                                                              

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